Death Note Game - Partida I

Kira 1 escreveu:Em certo lugar no meio do Oceano Pacífico, 7.000 metros abaixo da superfície havia escuridão total,exceto por um pequeno pontinho. Hatsumomo era uma bióloga marinha numa missão inédita. Seis meses antes atividade sísmica na região havia revelado uma nova fossa,talvez a mais funda até então. Quando robôs foram enviados para explorar o que acharam chocou os cientistas. Nada era muito diferente do que já tinham visto em outros fossas,mas passando de 7.500 metros de profundidade começaram a ver paredões de estranhas pedras luminescentes. Elas emanavam uma fraca luz esverdeada. Passando de 7.700 metros,começaram a ver formações de rocha que pareciam ser muito precisas pra serem naturais. Nesse momento algo bate no robô e o sinal é perdido.Todas as expedições com veículos autônomos desde então terminaram do mesmo jeito, até que na última expedição por um centésimo de segundo, uma das câmeras do robô avista uma gigantesca criatura antes de ser destruído.

Análise da imagem é difícil,estava muito borrada.Eventualmente um dos cientistas, Hatsumomo,percebe uma coisa chocante. Algo que parecia ser um apêndice na lateral da criatura parece ser na verdade uma figura humanóide. Seria impossível um humano sobreviver naquela profundidade. Essa descoberta mexe com o mundo,vai parar em todos os jornais, Hatsumomo vira uma celebridade. Países querem montar expedições para mandar veículos ocupados por humanos para investigar mas tinha um problema. Não existia um veículo do tipo com capacidade de ir abaixo de 4.500 metros de profundidade sem ser esmagado. O fervor do público era tamanho que uma colaboração entre vários países é formada para desenvolver em tempo recorde um veículo capaz de atender os requisitos da missão.

Hatsumomo estava agora neste veículo, o protótipo HOV Leviathan. Com capacidade para uma equipe de cinco, incluindo dois astronautas que pilotavam. Limite de 8.500 metros de profundidade. Equipado com tecnologia de ponta de sensores a câmeras e armado com torpedos. Extremamente blindado. O Brasil havia contribuído com os assentos, que eram bem confortáveis. Estavam descendo e passando de 7.400 metros. Logo avistaram as pedras luminescentes e depois as estruturas artificiais. Em momentos de estresse costumava pensar sobre o dia em que foi a um aquário pela primeira vez quando criança. Era o que havia a inspirado a seguir sua carreira. Hatsumomo estava com o coração na mão. Havia silêncio total na cabine. Foi então que ela começou ouvir algo estranho. O barulho não vinha da cabine mas sim de sua mente. O barulho se transformou numa voz. Grave e nojenta, era como Hatsumomo imaginava o diabo. Falava numa língua que ela não entendia. A voz se transformou num coro, como se dezenas de “pessoas” falavam ao mesmo tempo. Sentia que estava prestes a enlouquecer. As vozes foram interrompidas pelo som de um torpedo sendo lançado. Quando Hatsumomo pode se concentrar nos seus arredores viu o feed de uma das câmeras. Gritou incontrolavelmente pelo horror que presenciava. Algo bateu no veículo e uma de suas paredes cedeu. Hatsumomo morreu esmagada pela pressão de 794 atmosferas as 20 horas do dia 18/08/2020.

Kira 2 escreveu:Stark era um jovem que estava naquela época, aquela época mesmo que não deixava passar nada. Bigodin finin, cabelo platinado, óculos branco espelhado, era o terror das meninas de Lagoinha. De tão namorador, ele não focava em nada além de paquerar e dar uns pegas e por conta disso seus pais deram um basta nisso:

- “Moleque, já que você não quer ser nada na vida, lhe arranjarei um emprego, vai trabalhar comigo como carteiro e o seu salário vai servir para você tocar sua vida!”.

Stark viu que sua situação era complicada e sequer reclamou, aceitou de cara. O trabalho era pesado, ele andava de bicicleta pela região quase que diariamente, salvo os domingos, começava 8:10 da manhã e ia até às 16:10 da tarde. 954 reais naquela época não era muito mas considerando que ele ainda morava com os pais e não tinha muitos gastos além de roupas, daria para guardar bastante grana.

Stark passou 7 meses juntando 91% do seu salário, guardando tudo ficou com uma gorda poupança, o bastante para começar sua vida sem os pais de forma simples, porém, ele queria mais, então continuou trabalhando e trabalhando por mais meses. Nas folgas, ele tinha a merecida curtição, pegava umas mina, bebia com os amigos e em um desses dias ele bêbado em uma festa com algumas pessoas camaradas de tempos e uns desconhecidos, revelou que tinha uma poupança com dinheiro e blá blá blá, atraindo a atenção de algumas pessoas...

Mais dias forem se passando e no que parecia ser outro dia de serviço comum se tornou algo terrível. Stark passou na rua do vestido, ZL para deixar uma encomenda fofa que precisava ser assinada pelo destinatário e ele foi em direção ao endereço, chegando lá, uma moça de sutiã preto e um celular de capinha azul que usava para tampar a “parte de baixo”, pediu para ele entrar deixando a encomenda na sala e esperando ela pegar uma caneta. Stark se animou todo, pensando em sacanagem ele foi todo sedento ao entrar, até que “POW”, levou uma paulada na cabeça, mesmo tonto, ele conseguiu ver alguns traços das pessoas que estavam escondidas naquele local: voz familiar mas trêmula, risadas ao fundo, piadas, tatuagens de asas, carpa, espada... pareciam ser de pessoas que estavam em uma das últimas festas que ele foi.

-“Passa os dado da sua poupança ou vamo te matá!”.

-“Por favor... não...”.

-“Vacilão não tem vez aqui, na próxima num seja tão otário e iludido.”.

Após mais ameaças, Stark fez o que pediram, deu os números 002398500-4 e juntamente com os cartões e documentos que pegaram de Stark, os ladrões sacaram a fortuna. O carteiro implorou por sua vida, jurou não relatar nada para as autoridades, inutilmente, seus supostos amigos que na verdade estavam ocultando “coisas”, enganando-o, não tiveram empatia ou piedade e deram cabo nele com uma arma às 10:49 do dia 28/01/20.

Lista dos vivos:

BOG escreveu:Ainda estou vivo, mas levaram a Hatsu e o Stark :(